Hoje, talvez, tenha vivido os momentos mais emocionantes desde que cheguei aqui. Tivemos um encontro com os responsáveis por toda parte de saúde da empresa que nos contratou. Faz parte do nosso trabalho, aqui, pesquisar muito para que nosso resultado seja positivo. O que vi, sabia que existia apenas nos romances que li. As mulheres e homens angolanos, ainda hoje, passam pelo processo de circuncisão. Isto se dá, principalmente nas aldeias. A mesma faca que circuncisa um, faz o mesmo processo com mais cinquenta. Como convencer essas pessoas, que há séculos trazem hábitos culturais já arraigados, que o vírus HIV se dissemina de forma letal e sem piedade?
As pessoas que aqui fazem este trabalho têm todo o meu respeito e consideração. Não só pelo que fazem, mas da forma como fazem, respeitando a cultura local e, ao mesmo tempo, trazendo informações importantes para um povo que merece muito mais do que recebe.
Vale aqui ressaltar que não ouvimos hoje somente a respeito de HIV e SIDA, mas de todas as doenças sexualmente transmissíveis e que merecem ser comentadas e estudadas.
Mas este é um outro capítulo...
terça-feira, 27 de outubro de 2009
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Se fosse com bisturi exclusivo eu não toparia, com uma faca??? e por atacado???
ResponderExcluirTô fora
Traga as coisas boas dessa terra, as não forem tão legais vcs tentem melhorar pq esse povo merece
Bjos
Imária, me passe uma localização aproximada de onde vcs estão em Luanda ou outra cidade, acho que posso encontra através do site globo amazonia
ResponderExcluirbjos
Muito chocante isso, mas cultura é cultura!!!
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